Ele abriu os braços e envolveu os desventurados em doce amplexo de ternura incomum, atendendo as criancinhas ingênuas, os enfermos desditosos, as mulheres equivocadas e todos aqueles que tinham fome e sede de justiça e de misericórdia.
Por isso, a Sua é a vida mais bela e grandiosa que passou pela Terra, deixando pegadas luminosas, a fim de que, através dos séculos, os transviados pudessem identificar o caminho que os pode conduzir com segurança à meta anelada, que é a plenitude, oReino de Deus no próprio coração.
Ao escolher um monte nas cercanias do mar da Galileia como cenário de beleza ímpar, ele cantou as Bem-aventuranças, o mais perfeito código de ética moral e de comportamento que prossegue ressoando através dos últimos dois milênios nas mentes e nos sentimentos humanos.
Quem reflexione sinceramente no seu conteúdo, nunca mais voltará às paisagens ermas e terríveis do egoísmo, da insensatez, da indiferença pelos valores elevados da existência.
Suas mãos cariciosas dedicaram-se a limpar os leprosos, a abrir os olhos aos cegos, a descerrar os ouvidos dos moucos, a restituir movimentos aos paralisados, mas sobretudo a guiar como pastor dedicado o rebanho pela trilha de segurança, fazendo-se, Ele próprio, o Caminho para a Verdade e para a Vida.
A Sua voz canora narrou as extraordinárias parábolas, sintetizando todas as necessidades humanas e as soluções nessas narrativas fecundas e inolvidáveis, hoje transformadas em recursos psicoterapêuticos para os depressivos, os atormentados, os perdidos no país de si mesmos.
Nunca mais se ouviria o canto nem o encanto desse Homem incomparável que se negou a ser rei dos judeus, por ser o Senhor das estrelas...
Divaldo Franco
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